Correias Elevatórias de Alcatruzes

Correias Transportadoras

O princípio das correias elevadoras está seguramente ligado aos das rodas de alcatruzes utilizadas para tirar água dos poços.
Existem referências de que no século III AC, em Bizâncio, existiam rodas de água. Na península ibérica as vulgares noras de alcatruzes terão sido introduzidas pelos árabes (al – prefixo de origem árabe).
São correias que operam quase verticalmente, normalmente com ângulos de inclinação superiores a 85º.

Numa correia elevatória a carcaça tem uma importância primordial, porque lhe é exigida uma elevada resistência mecânica, um baixo alongamento (por exemplo, da ordem de 0,25% a 10% da tensão de referência), uma elevada resistência à fadiga e uma elevada resistência ao rasgo. Os alcatruzes, também por vezes designados por cabaças são fixados na correia por sistemas de parafusos, os quais devem evitar uma concentração de esforços que proporcionem o início de fenómenos de rompimento da carcaça.

A carcaça das correias de Alcatruzes pode ser constituída por telas de algodão, por telas mistas, por telas do tipo poliéster/poliamida ou, preferentemente, por telas poliéster/poliéster e, finalmente, por telas cord de aço do tipo SW (duas tramas em cord de aço).

A classe de resistência deste tipo de correias varia, em geral, entre 250 N/mm a 2500N/mm e são fabricadas em larguras compreendidas entre 200 e 2000 mm.

Os revestimentos devem ser adequados aos materiais a transportar e a sua qualidade é idêntica à dos revestimentos utilizados nos outros tipos de correias. Pela sua menor importância neste tipo de aplicação, a sua espessura é regra geral mais baixa: 2 a 3 mm na face e 1,5 a 2 mm na contra face, para correias de reforço têxtil e 3 a 5 mm na face e na contra face para correias com reforço em cord de aço (com espessura igual dos dois lados).

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